segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Muro das lamentações


No dia 21 de janeiro de 2012 decididos a apoiar o nosso glorioso Marinheiro, no jogo contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, uma caravana compostas por três ônibus lotados de torcedores partiu do estádio Dr. Hercílio Luz em direção ao estádio do Estreito.
Com a filosofia de paz nos estádios proposta pela Comissão e aceita pela Torcida Organizada seguimos viagem. Nas proximidades de Biguaçu foi feita ligação para o comando da polícia em Florianópolis solicitando escolta na saída da BR 101 até as proximidades do estádio do adversário. Tomou-se a iniciativa como uma atitude preventiva com vistas à segurança dos torcedores evitando qualquer confronto com a torcida adversária. Em um primeiro momento a informação passada pelo atendente foi de que poderia apenas fazer um B.O. indgnados insistimos em falar com o Comando e finalmente houve a orientação de fechar todas a janelas e cortinas do ônibus que teria patrulha esperando na saída da BR em São José. Ao passar pelo local combinado a patrulha não estava lá, a caravana seguiu viagem até as proximidades da Escola de Aprendizes de Marinheiros de SC e novamente pensando na segurança de nossos torcedores paramos os ônibus na praça em frente à EAMSC, uma vez que à medida que nos aproximávamos do estádio a circulação de torcedores do adversário era mais intensa. Após cinco minutos no local começaram a aparecer às patrulhas e motos da PMESC.
PROCEDIMENTO TRUCULENTO, VEXATÓRIO E DISCRIMINATÓRIO
Quando pensamos que íamos seguir viagem, para nossa surpresa a PMESC posicionou-se em posição estratégica e iniciou um procedimento truculento e vexatório.
Foi ordenado aos torcedores a descerem dos ônibus um de cada vez e se posicionarem no muro lateral a praça com “as pernas abertas e mãos na cabeça”. Ao verem a cena dos passageiros do primeiro ônibus os torcedores dos ônibus seguintes foram se indgnando e indagavam, “se estavam fazendo tudo corretamente porque tal procedimento”?  “Se já iamos se vistoriados na entrada do estádio, porque tal procedimento”?
Tomamos o cuidado de lotar um ônibus apenas com torcedores comuns, que não fizessem parte da torcida organizada, torcedores de idade avançada, personalidades da cidade, enfim pessoas que ao longo de uma vida de trabalho nunca foram tratados de tal forma.
Quando chegou a vez deste segundo ônibus um dos representantes da caravana se identificou e solicitou ao SD-PM razoabilidade no tratamento, pois ali ninguém estava fardado como torcedores organizados e se tratava de torcedores comuns e de fácil constatação, nesta hora a truculência por parte do SD-PM imperou e o mesmo disse que com eles era desta forma que funcionava, truculência que impediu o representante de falar com o mais antigo do local, pois teve que ir diretamente para o muro.
O que justifica um tratamento deste?
O que justifica colocar pessoas com 60, 70 anos  trabalhadores ao longo de uma vida no muro com as pernas abertas e mão para cima?
Por que não houve razoabilidade no tratamento da PMESC?
A conclusão é que neste momento houve discriminação em relação aos torcedores de Itajaí e região, porque se o intuito fosse à segurança do espetáculo os ônibus também seriam vistoriados, mas nenhum PM entrou no segundo nem no terceiro ônibus.
Para qualquer um que conhece regras de segurança sabe que foi um erro inaceitável, pois o que adianta tirar um pisca do bolso de um torcedor se no ônibus poderia ter uma arma ou uma bomba e isso passou em branco.
É lógico que não tinha porque nossa torcida foi para fazer espetáculo e tomamos todas as medidas preventivas necessárias. O que se pode fazer contra Soldados truculentos e armados com fuzis que pensam que todos que estão a sua frente são bandidos? O que se pode fazer contra meninos despreparados, armados com fuzis que não conseguem ser razoáveis com quem paga os seus salários? Repito, se a intenção fosse à segurança do espetáculo os ônibus não deveriam ser vistoriados?
É rotina nos jogos em Itajaí contra os clubes da capital do Estado a vinda da PMESC de Florianópolis para reforço da segurança, normalmente se concentram  em sua maioria junto a entrada dos visitantes seus conterrâneos. Se lá em Florianópolis é essa a rotina, pergunta-se:
Quantas vezes vimos à torcida visitante da capital ser colocada no muro da Avenida Sete de Setembro com as pernas abertas e de mãos para cima, serem vistoriados em procedimento vexatório na sua totalidade, mesmo sem farda de torcida organizada e com idade avançada?
SAÍDA DA PRAÇA , CHEGADA NO ESTÁDIO E SAÍDA DO ESTÁDIO
Nestes momentos o trabalho da PMESC merece os parabéns, foi desenvolvido da maneira como deve ser, coordenada pelo Oficial Comandante da Operação e pelo Segundo Sargento “Fulano de Tal” que demonstrou ser um militar sensato e cumpridor do seu dever, infelizmente o representante do segundo ônibus lamenta a truculência de alguns soldados, pois se antes de ir para o muro conseguisse conversar com o Sargento que era o mais antigo na praça em frente à EAMSC, certamente pessoas de bem não teriam passado pelo tratamento mais vexatório de suas vidas, tendo seus direitos violados.
VAMOS DAR AS MÃOS
É possível que no meio da nossa e em outras torcidas se encontre um torcedor de má índole e de maus antecedentes, o que certamente será exceção entre uma Nação Rubro-Anil compostas por cidadãos de bem, assim como também é possível encontrar um SD-PM fardado, truculento e em desacordo com a cordialidade e profissionalismo que domina uma Corporação  tão importante como a PMESC. Em ambas às situações não podemos generalizar e tomar atitudes que prejudiquem cidadãos cumpridores dos seus deveres, alguma coisa tem que ser feita, nós torcedores do Clube Náutico Marcilio Dias já estamos fazendo a nossa parte, viajamos com ideologia de paz nos estádios, dispostos a fazer o nosso espetáculo, esperamos que as entidades responsáveis pela organização e segurança dos eventos futebolísticos em Santa Catarina também façam a sua parte e nos tratem com respeito.
Este sucinto relatório se limitou a narrar o procedimento da PMESC, sem comentar o amadorismo ou talvez mais uma dose de discriminação na entrada do estádio pelos organizadores.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Rumo a Capital

Prezada Nação Rubro-Anil estamos a dois dias do primeiro jogo do nosso Clube do coração, a expectativa é grande e a ansiedade tomou conta da nossa torcida, há tempo não víamos na cidade tantos torcedores circulando com a camisa do Marinheiro, somos fiéis há mais de 92 anos, durante todo esse período muitos Clubes foram criados e extintos, mas o Clube Náutico Marcílio Dias está aí, vivo e a partir de 2012 muito mais fortalecido.
As circunstâncias nos levam a acreditar em um ano de festa para a torcida, sábado faremos uma grande caravana para apoiar o Marinheiro na Capital do Estado, independente do resultado vamos vibrar e torcer com vigor, mas acima de tudo sabendo que time e torcida adversária não são nossos inimigos, são apenas adversários. Iremos com o vigor do nosso herói de guerra, com sede de vitória, mas principalmente como partes integrantes do grande espetáculo que se realizará no orlando Scarpelli.
Portanto a Comissão dos Torcedores do CNMD conclama todos os torcedores que indicaram seu nome para a caravana a comparecerem sábado, dia 21 de janeiro, no estádio Dr. Hercílio Luz, às 15:00h, munidos de RG e “carteira de estudante". Os ônibus serão gratuitos e os ingressos custarão R$ 50,00 inteira e R$ 25,00 meia e também podem ser comprados no site www.futebolcard.com
Aqueles que forem de veículo próprio também podem acompanhar a caravana.
"SUSTENTAR O FOGO, QUE A VITÓRIA É NOSSA"

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Repúdio


Prezada Nação Rubro Anil, a Comissão dos Torcedores vem a público se pronunciar a respeito do ocorrido ontem durante amistoso do Marinheiro com o Corinthians  paranaense.
Não entraremos no mérito de possíveis responsáveis pelo episódio porque não nos cabe fazer esse juízo, mas somos uma associação idealizada com a filosofia de paz nos Estádios e engrandecimento do nome e imagem do nosso Clube.
Portanto esta Comissão através da manifestação da maioria de seus integrantes REPUDIA qualquer ato de violência nos Estádios, principalmente aquele que possa impactar negativamente na imagem do nosso Clube do coração.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Tá chegando a hora

Faltando apenas 15 dias para o primeiro jogo do Marinheiro no campeonato catarinense de 2012, os trabalhos da Comissão não param, tudo para fazermos grandes festas esse ano no Gigantão. 
E para "ajudar" nos deparamos com a notícia de que o primeiro jogo  do Marinheiro foi transferido para o dia 21 de janeiro, às 19:30h. Como havia a divulgação de uma caravana para o dia 22, tivemos que refazer nosso planejamento e  transferir o contrato com a empresa de ônibus para o dia 21.
Para aqueles que achavam que a CARAVANA ao Orlando Scarpelli ficaria prejudicada, informamos que a grande maioria dos torcedores já confirmou sua ida mesmo com novo dia e horário.
QUEREMOS um Marcílio Dias forte em 2012, ACREDITAMOS num Marcílio dias forte em 2012, APOIAREMOS o Marcílio Dias como nunca em 2012.
Aos novos Marujos esperamos que vistam a camisa com amor e honrem a tradição do Clube, entrem em campo com o mesmo desejo de vitória do nosso herói de guerra, e principalmente lembrem-se que nas arquibancadas há uma Nação Rubro Anil sedenta de título.